Minha experiência no SXSW

Keep Austin Weird

Há 30 anos Austin é a casa do SXSW. Uma bomba-atômica de conhecimento, que este ano reuniu mais de 70 mil pessoas interessadas em saber para que lado o mundo está apontando.

Juntando os mundos de Filmes, Interaction e Música o evento coloca a cidade no centro do mundo quando o assunto é criatividade. Ao marcar as palestras que me interessavam, não era difícil achar pelo menos 20 no mesmo horário! Apesar do desespero que isso dava, trazia ao mesmo tempo um SXSW único pra chamar de seu. A diversidade de assuntos é tão grande, que você vai achar o seu escaninho de interesses e ter uma experiência completamente diferente das outras pessoas, que por exemplo foram com você. E esse é um dos pontos altos do Festival: a sua diversidade.

Grupos privados dos amigos de viagem ou outros com mais de 300 brasileiros no WhatsApp, funcionavam como ‘rádio-corredor’ do Festival. Aliás Festival é o nome mais apropriado para este evento. Pois além de painéis, keynotes, premieres e workshops, não faltam também festas e shows (Strokes, Public Enemy e Iggy Pop, só pra citar alguns) com muitas brand houses, ativações de marcas e pela primeira vez no evento, o presidente e a primeira-dama americano: Barack e Michelle Obama.

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Design, Internet of Things (IoT), VR e Experiências foram pra mim os temas mais recorrentes e certeza de salões lotados. E assim foram ‘Designing Experiences Online and Offline’, com Katie Dill do AirBnB, ‘Designing Happiness’, com Gabby Etrog Cohen, Randall Stone, Bruce Vaughn e Mark Wilson, ‘Identity and the Chemistry of Experiences’, com Esteban Contrelas, ‘The Future of Brand, Tech & Business is Experience’, com Brian Solis e até ‘Mars Experience VR’, com uma galera da NASA. Pra inspirar uma super palestra com Kevin Kelly em ’12 Inevitable Tech Forces That Will Shape Our Future’, pra mim uma das mais interessantes que assisti. Uma de suas frases que me chamou atenção foi: ‘Tudo que poderá ser medido, será medido.’, uma espécie de Google Analytics da vida.

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Vi também muitas palestras relacionadas a esportes. Uma delas me chamou atenção: ‘The Death of Stadium’, com Dan Meis, com a tecnologia cada vez mais trazendo o estádio para dentro de casa e a experiência do ao vivo, se tornando cada vez mais uma Sharable Experiences, no futuro, ou será que já não é hoje? Compartilhar o momento parece ser melhor do que assistir realmente ao espetáculo. Será?

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